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    Walter Santos

    Walter Santos é publisher da Revista NORDESTE e do Portal WSCOM

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    O jornalismo no alvo como produto à venda, a nova cultura Touch e a Pós Verdade interferindo nos fatos

    O Brasil que emerge em 2018 desmascarou mais uma vez a Rede Globo e o aparato judicial, mas nosso País é maior do que as atrofias institucionais e de mercado. O Brasil se mantém soberano 

    O jornalismo no alvo como produto à venda, a nova cultura Touch e a Pós Verdade interferindo nos fatos

    O mundo de uma forma geral e o Brasil no particular convivem desde a 4ª Revolução com símbolos transmudados no campo do Jornalismo fortemente afetado com a nova cultura de Touch (toques, em inglês) no qual o fator econômico-financeiro faz a visão de negócios prevalecer interferindo nos fatos e suas versões, através da Pós Verdade como elemento nocivo à pluralidade e Ética.

    A síntese é a seguinte: a notícia que você lê, ouve ou vê deixou de ser conteúdo jornalístico puro com fatos, versões e acato de várias opiniões, para ser produto vendável ao sabor do interesse da empresa de Midia, de sua posição ideológica e de manipulação, nunca de prioridade e respeito ao compromisso social.

    A TESE ATUAL DE CREMILDA MEDINA

    Na Imprensa brasileira, ainda hoje perdura como verdade conceitual acatada a máxima de Cláudio Abramo, referência internacional no Jornalismo brasileiro, segundo a qual, no Brasil, não existe liberdade de Imprensa, mas Liberdade de empresa.

    O conceito de Abramo aplica-se ao mundo, e não só ao nosso País.

    No campo acadêmico, de estudos permanentes, ainda hoje sobrevive o livro e conceito da professora doutora Cremilda Medina, com seu tratado – A Notícia, um produto à venda.

    Aprendi com capricho desta constatação como aluno do curso de Comunicação da UFPB no final dos anos 70 absorvendo conhecimentos teóricos e práticos com os pós doutores José Luiz Braga e Antonio Fausto – grandes referências do ensino e da crítica na comunicação brasileira.

    O NEGÓCIO NO LUGAR DA ÉTICA

    Os últimos anos do Brasil comprovam o quanto os veículos de comunicação, mesmo os de concessão pública, a exemplo do ícone da Rede Globo, passaram a ser uma afronta aos métodos mercadológicos decentes, desde algum tempo passando a interferir na vida institucional do País.

    Impressiona a força da Globo fazendo apequenar, se acovardar e perder o respeito ao zelo da Constituição de diversos ministros, juízes federais e membros do Ministério Público transformados em marionetes do Poder Global orquestrado pelo Plim-Plim.

    Até ministros do STF forjados no Estado Democrático de Direito e no respeito à pluralidade de direitos e deveres, há tempo rasgaram seus históricos para aderir aos ultra conservadores avançados e orientados pelo Poder americano.

    Lá no bairro da Torre, dir-se-ia perderam a vergonha na cara.

    A SAÍDA ESTÁ EM MAX WEBER

    O filósofo alemão foi cirúrgico e fatal, tanto que consolidou a máxima de que a saída está na Política, nunca fora dela.

    O Brasil experimenta a intolerância exacerbada de Jair Bolsonaro com apoio de setores da Elite exploradora de sempre, mas é preciso acatar o direito dele ser candidato a Presidente da República.

    Agora, ele e seus eleitores precisam acatar e não repetir Aécio respeitando as urnas.

    O Brasil que emerge em 2018 desmascarou mais uma vez a Rede Globo e o aparato judicial, mas nosso País é maior do que as atrofias institucionais e de mercado.

    O Brasil se mantém soberano.

    * Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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