Os contrastes do mundo
Eis “Os Contrastes do Mundo”: saímos de uma possível corrida armamentista de incremento ao comércio de armas, onde no limite, o objetivo seria o de tirar a vida, para uma outra corrida cujo objetivo mundial é de salvar a vida, terrivelmente ameaçada pelo coronavirus.
Os Contrastes do Mundo: vejamos aqui o quanto eles nos ensinam a viver, a conhecer a humildade, a respeitar as opiniões contrárias, a ajudar o próximo sem priorizar seus próprios interesses, e tantos outros ensinamentos que deveríamos aceitar e praticar.
Não faz muito tempo, mais precisamente ao término do ano 2018 e início de 2019, a discussão em torno do que deveria ser o modelo de política governamental de combate à violência no país se pautava pela questão do armamento da sociedade. Pois assim, segundo os defensores de tal tese, acabaríamos com a violência, já que cada indivíduo teria uma arma de tiro com licença para matar e isso seria o suficiente para exterminar do seio da sociedade os malfeitores, criminosos e todo tipo de violência. Com isso, se abstraindo de pensar na possibilidade de transformar o país num verdadeiro faroeste.
Pois bem, o Brasil não estava só nesta política insana, muito menos seguindo a vontade da totalidade de seu povo. As eleições que, democraticamente, alçou ao poder um militar com característica de capitão do mato, trouxe no seu carro chefe a política do armamento desenfreado como principal proposta de campanha, porém orientado pelo seu guru Norte Americano, o presidente do EUA, Donald Trump.
Com essas duas criaturas unidas por um projeto insano para os seus povos, vislumbrava-se a corrida armamentista, tanto lá como aqui, num verdadeiro conluio com os fabricantes de armas.
Acredito que o ano de 2020 estaria marcado para o desfecho desse projeto belicoso aqui no Brasil, uma vez que o governo teve um ano para articular com seus pares a melhor forma de implementação do referido projeto. Consequentemente a corrida às armas seria inevitável, logicamente através de nebulosas transações.
Vejamos então o que dá sentido a expressão “Os Contrastes do Mundo”: a crise na saúde, imposta ao mundo pelo coronavirus logo no primeiro mês do ano, e aqui no Brasil somente depois do carnaval, coloca hoje aqueles que até então eram fortes aliados, mentor e admirador, guru e seguidor, em disputa, numa corrida para se armarem não contra os malfeitores de ruas, mas contra um outro inimigo muito mais perigoso e totalmente invisível que nenhuma arma de fogo das mais potentes consegue derrubar, mesmo porque ele é invisível.
Nessa corrida os EUA vêm dando alguns bypass no Brasil, seu antigo aliado, usando o seu poder econômico comprando de outros países, como a China, tudo que seja capaz de proteger o seu povo e evitar maior número de mortes. Enfim fazendo ofertas de preços para esses equipamentos acima dos preços comuns de mercado, sem qualquer princípio ético, atropelando os mais pobres.
Eis “Os Contrastes do Mundo”: saímos de uma possível corrida armamentista de incremento ao comércio de armas, onde no limite, o objetivo seria o de tirar a vida, para uma outra corrida cujo objetivo mundial é de salvar a vida, terrivelmente ameaçada pelo coronavirus.
Nós, pobres mortais sem o poder econômico dos integrantes do G7, contamos com a perseverança, a solidariedade do povo brasileiro e, especialmente, a mão de obra da classe trabalhadora com os profissionais que mantêm os serviços essenciais em pleno funcionamento, visando combater as mais diversas formas de sofrimento e de mortes causadas pelo inimigo invisível.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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