Por onde a água passa
Por onde a água passa produz modificações
Por onde a água passa produz modificações. Pode dissolver os minerais das rochas e arrastar seus componentes bem distantes para a deposição. Pode formar rios, lagos e oceanos, acumulando um volume considerável de espécies aquáticas. Pode tanto recarregar os aquíferos como transbordar em áreas de inundação e causar prejuízos econômicos em áreas urbanas.
A introdução acima abria o e-book Por onde a água passa – coletânea de artigos e foi a primeira coletânea, publicada em 2019, que reunia 74 artigos em fac-símiles escritos para o jornal Gazeta de Ribeirão, entre os anos 2006 e 2012, e procurava divulgar o tema relacionado às Ciências da Terra, com ênfase no Aquífero Guarani, a partir de trabalhos muitas vezes restritos ao meio técnico e/ou acadêmico. Embora seja um processo lento, como o trabalho da água em algumas situações, os textos pretendiam estimular mentes e corações no caminho de uma ação comunitária a partir dessa área de atuação.
Uma segunda coletânea, Por onde a água passa – coletânea de artigos de antes e durante a quarentena, agrupava na publicação do e-book do ano de 2021 um total de 104 pequenas crônicas e que foram motivadas pela necessidade de se falar do nosso dia a dia, vivendo a maior parte do tempo em quarentena por causa da pandemia do coronavírus, abrangendo temas variados como política, futebol, geologia e muitas lembranças de um passado não muito distante.
Uma terceira coletânea, Por onde a água passa – a briga pela democracia no meio das mudanças climáticas (e do futebol), publicada também no formato de um e-book nesse ano de 2024 que está terminando, contém 55 crônicas escritas nos últimos três anos, durante um período de tempos difíceis e tenebrosos vividos na política, no planeta e no futebol.
Para o ano de 2025 que se aproxima, a ideia é encerrar essa fase ou ciclo dos e-books com uma quarta coletânea intitulada Por onde a água passa – tentativas de divulgação e de popularização de trabalhos técnico-científicos, reunindo 66 artigos em fac-símiles publicados durante um período de quase 20 anos (1987 a 2006) em vários jornais regionais dos estados de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, ainda no formato papel, sendo que alguns deles encontram-se, atualmente, fora de circulação .
Assim, para concluir, como a intenção nesses 47 anos de atuação profissional nessa longa estrada da vida geológica, foi a divulgação em jornais, blogs e sites de notícias de diferentes assuntos como águas subterrâneas, mineração, geotecnia, riscos geológicos, educação, entre outros, com textos escritos individualmente e em co-autoria, nada melhor do que um trecho da canção “Estrada da Vida”, de Milionário e José Rico, lançada em 1977, que diz o seguinte: “Nesta longa estrada da vida / Vou correndo e não posso parar / Na esperança de ser campeão / Alcançando o primeiro lugar”. (Obs. Campeão, coletivamente, como num time de futebol!).
Nota
As três coletâneas citadas no formato e-book podem ser acessadas, gratuitamente, pelo Sistema de Bibliotecas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), nesta direção a seguir, escrevendo Heraldo Campos no campo Pesquisar:
https://acervus.unicamp.br/Resultado/Listar?guid=1730017507822
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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