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    Voney Malta

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    Por onde anda a estrela e líder da oposição?

    Por onde anda a maior estrela da oposição, querido por estrelas, empresários políticos, pessoas comuns, enfim, aquele que por pouco não ocupou a Presidência da República e que, certamente, seria nome provável para estar no segundo turno da eleição deste ano e ainda influenciar na eleição em Minas?

    Brasília - Senador Aécio Neves fala à imprensa após audiência com o presidente Michel Temer no Palácio do Planalto (Wilson Dias/Agência Brasil) (Foto: Voney Malta)

    No início desta semana o presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) teve um encontro com empresários no interior de Minas Gerais. Mas o que lhe interessava mesmo era convencer o senador Antonio Anastasia a disputar o governo dada a necessidade de ter um palanque no segundo maior colégio eleitoral do país.

    A ideia foi rechaçada pelo senador, mais uma vez, com o argumento de que já governou o estado.

    Entre tantos tucanos presentes importantes para recepcionar Alckmin faltava um, o que foi notado por um daqueles jornalistas chatos que perguntou:

    - "governador, e o Aécio, por que não está aqui?"

    - "Não sei, tem que saber dele", respondeu e foi embora.

    Pois bem, por onde anda a maior estrela da oposição, querido por estrelas, empresários políticos, pessoas comuns, enfim, aquele que por pouco não ocupou a Presidência da República e que, certamente, seria nome provável para estar no segundo turno da eleição deste ano e ainda influenciar na eleição em Minas?

    Eu mesmo não sei, mas sei que nenhum político que vá disputar uma eleição majoritária quer o apoio público do senador Aécio Neves. Hoje ele é um fantasma político, perdeu o status de líder, vive no ostracismo, nas sombras e sequer deverá disputar a reeleição ao Senado por motivos óbvios da esfera jurídica e policial.

    É que esta semana o seu nome voltou ao noticiário pela segunda vez. Os bancos entregaram informações ao ministro do STF Marco Aurélio Mello sobre o seu sigilo, da sua irmã Andrea, do seu primo Frederico Pacheco, e do assessor do senador Zeze Perrella.

    Essa ação faz parte da Operação Patmos, onde Aécio é suspeito de ter recebido propina de R$ 2 milhões da JBS. O pedido da quebra de sigilo bancário e fiscal foi feito pela PGR a partir da delação dos dirigentes da empresa que 'descreveram relação espúria entre o grupo empresarial e o senador da República Aécio Neves da Cunha, reportando-se ao pagamento de propina, no valor de R$ 60 milhões, em 2014, realizada por meio da apresentação de notas fiscais frias a diversas empresas indicadas pelo parlamentar'.

    E de acordo com eles, os valores serviam para a suposta compra de partidos que apoiariam o tucano nas eleições daquele ano.

    Respondendo a pergunta do título, é assim que está Aécio Neves, cercado, fragilizado, com discurso perdido e quase destruído politicamente.

    * Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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