Porque o G-7 insiste em reaglutinar reação aos BRICS diante de Lula como principal interlocutor da nova realidade
"Lula assume assim papel determinante nesta fase da vida global em que o bloco se impõem no novo contexto de enfraquecimento do domínio ocidental"
Enquanto no Brasil, setores da extrema direita insistem em reagir na política brasileira para sobreviver ao futuro incerto, guardadas as proporções, também no cenário Global, o mesmo acontece com o G-7, agrupamento dos mais ricos, insistindo em dar visibilidade a um domínio geopolítico e econômico no planeta sem a mesma dimensão de antes.
Sem que se aperceba, a cúpula do G-7 parece querer oferecer ao Ocidente, através da grande mídia aliada das Américas e Europa, uma espécie de reação globalizada aos movimentos consistentes, por exemplo, dos BRICS como grande superpotência política e econômica a ameaçar a soberania ocidental.
A presença dos principais líderes políticos ocidentais, mesmo com o presidente Joe Biden em campo, nada há em evidência com maior dimensão do que a visibilidade e importância conjuntural na reunião do Japão do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.
A FORÇA DE LULA
O fato é que Zelensky saiu da Ucrânia para, em Hiroshima, querer se encontrar com Lula visando discutir formas de acordo sobre a guerra da Rússia, mesmo fazendo-se de mercador em busca de mais recursos para um conflito que só interessa à indústria armamentista do Ocidente e dos russos.
Lula assume assim papel determinante nesta fase da vida global em que o bloco envolvendo China, Índia, Rússia, África do Sul e Brasil se impõem no novo contexto de enfraquecimento do domínio ocidental.
PIOR É TAYWAN
Na conjuntura, Lula joga papel determinante no Mundo para conter a sanha da indústria armamentista americana de querer produzir outra mais grave guerra a ameaçar o mundo a partir de Taywan, considerada área geográfica pró-China com os americanos sem se importarem com as consequências desta cena.
Em síntese, o presidente brasileira joga corretamente em querer estancar as guerras e priorizar novas políticas nas quais os ricos respeitem os acordos ambientais até agora não concretizados.Lula, de fato, é o Cara.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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