Quem tem medo de mudanças na Petrobras?

Há muitas razões para comemorar a aprovação de Magda Chambriard para o cargo de presidente da Petrobras, e mais ainda para rechaçar o pessimismo de alguns setores da imprensa. Esse medo a gente já conhece: é de quem quer que a estatal seja fonte de receitas para acionistas, e sabe que a empresa vai voltar a ser o que era, um catalisador de transformações sociais no Brasil.

Para os trabalhadores, a notícia é uma prova de que o Governo Lula não medirá esforços para a recuperação do setor naval e da indústria brasileira, gerando empregos e renda. A Petrobras tem o potencial de combater a crise de desindustrialização no país, porque sua cadeia de abastecimento desenvolve setores que são geradores de empregos diretos e indiretos, como operários e engenheiros navais.

Para pesquisadores e acadêmicos, é uma nova oportunidade de investimento em inovações tecnológicas, especialmente na exploração em águas profundas e ultraprofundas, a partir do processo envolvendo o pré-sal. O financiamento do Estado brasileiro em tecnologia significa reconhecimento mundial e excelência em pesquisa, abrindo espaço para a inovação no setor naval, de engenharia e de construção.

Para o desenvolvimento do Brasil, a chegada de Magda Chambriard é a chance de retomar os nossos parques de refino e a produção de fertilizantes, assim como o investimento em energias renováveis. É a certeza de que nossos estaleiros e outras instalações navais serão impulsionadas, com efeitos positivos em outras indústrias relacionadas, como a metalurgia, eletrônica e robótica.

Uma Petrobras forte significa desenvolvimento nacional, avanços na infraestrutura e geração de empregos. Para superar a grave crise econômica do Rio de Janeiro, precisamos unir nossas forças e defender a expansão da estatal.

Proteger a soberania energética do Brasil é fundamental para o futuro do nosso país. Mais um golaço do presidente do Lula.

Firme na luta!