Um brinde a Vladimir Putin!
Ano de 2022 começou com um acontecimento espetacular: o enfrentamento da Rússia à Otan
Será difícil esquecer o ano de 2022. Para nós, brasileiros, marcará a vitória de Lula contra a mobilização patronal no segundo turno. Para a burguesia, marcará a crise cada vez mais acentuada na economia e na política por todo o globo.
O início de 2022 já dava mostras de que não seria um ano qualquer. Após anos de ser provocado por anos, o governo de Vladimir Putin tomou uma decisão bastante ousada e enviou suas tropas para uma operação militar especial na Ucrânia. A paciência chegou ao limite.
Ver alguém enfrentando nossos inimigos é sempre animador. Mas Putin foi muito mais além. De início, desmascarou por completo o regime nazista ucraniano e ensinou aos antifascistas improvisados da política brasileira o que é uma “desnazificação”. Enquanto os antifascistas do lado de cá aprovavam a privatização da Eletrobrás, Putin, do lado de lá, ajudava as milícias de Donetsk e de Lugansk a libertar o seu povo.
E mais: Putin expôs toda a fragilidade do imperialismo. No fundo, todos sabiam que andava mal das pernas. Mas a ação do governo russo escancarou, deixou as claras para todos verem: o xerife está na UTI. É a vez de os oprimidos se levantarem.
Pouco a pouco, o recado foi sendo passado. No Oriente Médio, a rebelião é cada vez maior. Até mesmo o Estado Sionista de Israel ameaça ingressar no bloco liderado por Putin. A Arábia Saudita já não vê mais tanta vantagem em ser extorquida pelos norte-americanos. O primeiro discurso de Lula para o mundo, na COP 27, foi muito claro: o Brasil não será um serviçal dos países ricos.
Que venha 2023, e que as consequências da operação russa se tornem ainda mais sentidas.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: