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    Advogado pede que Pizzolato não seja trocado por Battisti

    O advogado Alessandro Sivelli, que defende o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, pediu, em carta escrita para o ministro da Justiça da Itália, Andrea Orlando, que ele não deixe que sua sua decisão no caso seja ditada por uma eventual "troca" com o italiano Cesare Battisti, que está preso no Brasil; na carta, o advogado apela para que o governo italiano não coloque a possibilidade de obter um sucesso político na frente de "direitos fundamentais de uma pessoa"

    O advogado Alessandro Sivelli, que defende o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, pediu, em carta escrita para o ministro da Justiça da Itália, Andrea Orlando, que ele não deixe que sua sua decisão no caso seja ditada por uma eventual "troca" com o italiano Cesare Battisti, que está preso no Brasil; na carta, o advogado apela para que o governo italiano não coloque a possibilidade de obter um sucesso político na frente de "direitos fundamentais de uma pessoa" (Foto: Paulo Emílio)
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    247 - O advogado Alessandro Sivelli, que defende o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, pediu, em carta escrita para o ministro da Justiça da Itália, Andrea Orlando, que ele não deixe que sua sua decisão no caso seja ditada por uma eventual "troca" com o italiano Cesare Battisti, que está preso no Brasil.

    Pizzolato foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão na Ação Penal 470, o chamado escândalo do mensalão. Ele fugiu para a Itália onde está detido aguardando julgamento sobre o seu processo de extradição. Ele está preso desde o início de fevereiro.

    Já o italiano Cesare Battisti, integrante do grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC) nos anos 1970, foi condenado à prisão perpétua pela Itália por assassinato. Ele fugiu para o Brasil em 2004. O Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a extradição de Battisti para a Itália em 2009. Na ocasião, porém o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou o pedido.

    Na carta, o advogado apela para que o governo italiano não coloque a possibilidade de obter um sucesso político na frente de "direitos fundamentais de uma pessoa".

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