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Amigo de Ronnie Lessa que soube de plano de execução foi morto um mês depois de Marielle

Lessa admitiu em delação premiada que pesquisou locais para cometer o crime na presença do amigo

Ronnie Lessa (Foto: Lucas Landau/Reuters)

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247 – O ex-policial militar Ronnie Lessa, autor dos disparos que resultaram na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, admitiu em delação premiada que pesquisou locais para cometer o crime na presença de um amigo, morto no mês seguinte ao assassinato da ex-parlamentar, vítima de homicídio em 14 de março de 2018. 

Enquanto bebia uísque com o advogado André Luiz Fernandes Maia, Lessa estava "obcecado em encontrar uma alternativa viável" para a execução e estudava a Rua do Bispo, no Rio Comprido, como uma das opções. O encontro ocorreu apenas dois dias antes do assassinato da vereadora, morta em outro endereço: Rua Joaquim Palhares, no Estácio, naquela noite. 

Em abril do mesmo ano, André Luiz foi assassinado a tiros no Anil, na Zona Oeste do Rio, enquanto saía de casa. Durante o crime, ele foi rendido por dois homens em uma moto que dispararam contra ele cerca de 10 vezes antes de fugir. Segundo a Polícia Militar do batalhão de Jacarepaguá, não houve anúncio de assalto durante o ocorrido. Na época, a Polícia Civil do Rio abriu uma investigação para apurar a possível participação de milicianos na morte.

Quando foi morto, André Luiz respondia na justiça por ameaça e estelionato. Ele já havia sido condenado em 2014 por coação no curso do processo. (Com informações de O Globo).

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