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André Mendonça, do STF, ataca Lula durante culto em igreja em São Paulo por condenar genocídio palestino

“O Brasil tomou sua posição. Em resposta, eu tomei a minha posição", disse o ministro em culto neste domingo

André Mendonça (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

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247 - O "ministro terrivelmente evangéico", como chamava Jair Bolsonaro que o nomeou para a vaga do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça resolveu comentar durante um culto nesta manhã de domingo (18) na Igreja Presbiteriana de Pinheiros, em São Paulo, sobre as declarações do presidente Lula em que compara o genocídio palestino ao Holocauto cometido por Hitler.

Mendonça disse que o Brasil abdicou de sua tradicional neutralidade diplomática e “tomou uma posição” na guerra entre Israel e Hamas e ainda sugeriu que o governo Lula apoia “um grupo terrorista”, insuflando a tese bolsonarista nas redes sociais.

“O Brasil tomou sua posição. Em resposta, eu tomei a minha posição: eu defendo a devolução de todos os sequestrados. Acho que o erro maior é apoiar um grupo terrorista que mata crianças, jovens e idosos gratuitamente”, disse o ministro. segundo o Poder360.

Mendonça contou que durante visita a Israel, em que se encontrou com o embaixador brasileiro Frederico Meyer, pediu neutralidade na guerra.

Em resposta, o diplomata respondeu: ‘No mundo de hoje não há espaço para o cinza, ou é preto ou é branco'”.

Mendonça disse que tomou uma posição e pediu a todos os cristãos para não se omitirem sobre o conflito que atinge Gaza.

“Eu e você, como cristãos, somos chamados a tomar posições, como tudo na vida. Eu não entro e não vou entrar em lutas por causas ou por atos que não acredito ou não aprovo. O cristão não pode se omitir em relação a questões e condutas em relação às quais estão em jogo princípios e valores essenciais para ele. Não é sair de mártir, mas o cristão também não lava as mãos”, afirmou.

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