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    Apoio dos EUA à quebra de patentes põe 'enorme pressão' sobre o Brasil, que é contra

    A avaliação é do jornalista Jamil Chade, colunista internacional do UOL. Segundo Chade, a postura de Joe Biden “reflete uma mudança histórica na postura do governo norte-americano em relação à propriedade intelectual”, enquanto Bolsonaro rompe “com uma longa tradição de defender o acesso amplo a tratamentos”

    Joe Biden e Jair Bolsonaro (Foto: White House | PR)

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    247 - O jornalista Jamil Chade, em sua coluna no UOL, afirmou que o posicionamento do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pela quebra das patentes das vacinas contra a Covid-19 pressiona o Brasil, deixando o país “como um dos poucos países no mundo a defender a posição de que patentes não devam ser quebradas”.

    Segundo o jornalista, a postura de Biden “reflete uma mudança histórica na postura do governo norte-americano em relação à propriedade intelectual”.

    A quebra das patentes das vacinas permite que doses desenvolvidas por farmacêuticas ao redor do mundo sejam produzidas por empresas de todo o mundo, resolvendo a escassez que existe atualmente nos países mais pobres e subdesenvolvidos.

    O jornalista destacou que “hoje, 1,1 bilhão de doses de imunizantes já foram administradas. Mas 80% deles estão apenas em países ricos e de renda média. Nos países mais pobres, apenas 0,3% das vacinas foram distribuídas”.

    Segundo Chade, a política de Jair Bolsonaro contra o fim das patentes das vacinas “rompeu com uma longa tradição de diferentes gestões de defender o acesso amplo a tratamentos, com a saúde se sobrepondo à economia ou às patentes”.

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