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Após nova prisão de Mauro Cid, militares fazem 'vaquinha' para arrecadar R$ 300 mil

Dinheiro seria utilizado para custear despesas pessoais e legais do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Foto. Edilson Rodrigues-Agência Senado

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247 - O tenente-coronel Mauro Cid, preso na sexta-feira (22) por violar os termos de seu acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF), tem recebido apoio de militares, que lançaram uma “vaquinha” em grupos de Whatsapp. Segundo a coluna da jornalista Malu Gaspar, de O Globo, a campanha visa arrecadar R$ 300 mil para auxiliar o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) a custear suas despesas, inclusive os gastos com sua defesa.

Cid foi preso após a revista Veja divulgar áudios nos quais Cid critica a Polícia Federal, acusando a instituição de fabricar “narrativas” em sua delação, e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, responsável por homologar o acordo. "Vamos unir esforços para ajudar esse amigo que sempre foi leal, um pai de família e um excelente militar", diz uma das mensagens que circula entre os grupos de militares nas redes sociais, de acordo com a reportagem.

“Uma foto do tenente-coronel fardado com instruções para a doação por Pix também tem circulado nos grupos com os dizeres ‘ninguém fica para trás’. A equipe da coluna confirmou se tratar de uma chave vinculada a uma das contas de Mauro Cid”, ressalta a coluna. As mensagens também mencionam que Cid teria vendido bens pessoais para custear os honorários de seu advogado, Cezar Bittencourt.

A mobilização ganhou força após a divulgação dos áudios na semana anterior, nos quais o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro fez comentários sobre doações recebidas pelo ex-mandatário. "O presidente teve Pix de milhões, ficou milionário", diz Cid em um dos áudios. A afirmação faz referência às contribuições recebidas por Bolsonaro de seus apoiadores.

Até o momento, não há informações precisas sobre o valor arrecadado para Cid. Apesar de estar afastado de suas funções no Exército,ele continua recebendo um salário mensal de R$ 27 mil. Na semana passada, o comandante da Força, general Tomás Paiva, vetou a promoção de Cid à patente de coronel.

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