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Aras se manifesta contra ação que questiona relatório dos jornalistas "detratores" de Bolsonaro

O PGR voltou a blindar Bolsonaro e afirmou que os relatórios, feitos nos mesmos moldes dos realizados pelos órgãos de repressão durante a ditadura militar, são apenas parte de um "trabalho que compila as principais tendências das redes sociais"

Jair Bolsonaro cochicha com procurador-geral da República, Augusto Aras (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

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247 - O procurador-geral da República, Augusto Aras, voltou a blindar Jair Bolsonaro e manifestou-se contrário a ação apresentada pelo Partido Verde (PV) sobre os relatórios feitos pelo governo federal para monitorar jornalistas, nos mesmos moldes dos realizados pelos órgãos de repressão durante a ditadura militar, especialmente os DEOPS (Departamento Estadual de Ordem Política e Social). A informação foi revelada pelo jornalista Rubens Valente, do UOL, em dezembro de 2020.

Para Aras, os relatórios tratavam-se apenas de um "trabalho que compila as principais tendências das redes sociais" sobre "assuntos de interesse público em debate na sociedade".

"Pode-se comparar o serviço de monitoramento de redes sociais aqui em exame àquele que muitos órgãos públicos utilizam: o clipping de notícias", declarou Aras em manifestação enviada nesta segunda-feira (31) à ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia.

Os relatórios do governo classificavam jornalistas e influenciadores como "detratores", "neutros informativos" ou "favoráveis".

O PV argumenta que os documentos evidenciam uma "lesão ao preceito da liberdade de expressão, além de indícios de desvio de finalidade na prática de contratação de empresa privada com verba pública a fim de monitorar perfis em redes sociais de parlamentares e jornalistas".

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