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Bandido Roberto Jefferson diz que é amigo, a voz e a espada de Bolsonaro

No domingo, o marginal tentou matar policiais e foi protegido pelo governo Bolsonaro

Jair Bolsonaro e Roberto Jefferson (Foto: REUTERS/Suamy Beydoun | Reprodução)

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247 - O bandido bolsonarista Roberto Jefferson, que neste domingo (24) disparou mais de 50 tiros contra policiais federais que foram à sua casa no interior do Rio de Janeiro para cumprir a revogação de sua prisão domiciliar, é fiel aliado de Jair Bolsonaro. 

Embora Jair Bolsonaro (PL) tente se desvencilhar do ex-deputado após o estrago na campanha, vídeos e fotos dos dois nas redes sociais atestam a ligação. Em um vídeo num restaurante, na presença de Bolsonaro, Jefferson faz vários elogios ao capitão. "Meu mérito é ser amigo de Jair Messias Bolsonaro. Essa é a grande força que eu tenho. O grande valor que eu posso exibir no presente", diz Roberto Jefferson se dirigindo a Bolsonaro. 

Assista:


Jefferson é indiciado pela PF por 4 tentativas de homicídio após tiros de fuzil e granadas contra agentes

(Reuters) - O ex-deputado federal Roberto Jefferson foi indiciado nesta segunda-feira pela Polícia Federal por quatro tentativas de homicídio por conta de disparos de fuzil e uso de granadas de efeito moral agentes da PF antes de ser contra preso no domingo, comunicado à corporação.

Aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL que é candidato à reeleição), Jefferson foi detido após várias horas de antecedência com agentes da PF que foram a casa do ex-deputado no interior do Rio de Janeiro para cumprir uma decisão que revogava prisão domiciliar dele. Na chegada da PF, o ex-parlamentar lançou granadas de efeito moral e atirou contra os agentes, deixando dois feridos.

Jefferson acabou sendo preso em flagrante ao ataque, o que gerou o indiciamento do ex-deputado, de acordo com a assessoria de imprensa da PF.

Os dois documentos enviados por estilhaços de granadas lançados pelo ex-parlament estão fora de perigo.

Gustavo Cunha, advogado do ex-deputado, disse que Jefferson não tentou matar os policiais e fez os disparos para os policiais. "Entendo o Roberto não tentar matar os policiais. Ele estava numa posição privilegiada, teria matado todos os funcionários ou tirados dele, foi tiro para facilmente dar aqui susto, tipo: ´sai, afirmou.

O ex-parlaar por uma audiência de Justiça nesta segunda, manteve sua determinação e realizada para o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio, informou a Secretaria de Administração Penitenciária do RJ.

O advogado do ex-deputado contestou o mérito da prisão no âmbito do processo das chamadas milícias digitais que tramita no STF.

"Há quatro meses o pleno do STF decidiu que os autos do processo baixaram para a vara federal porque o STF não tinha competência. Há quatro meses o Roberto tinha pedido e o Alexandre de Moraes ignora totalmente", disse.

O ex-deputado foi primeiramente de agosto em caráter preventivo em agosto pela PF, por determinação de Moraes, em uma investigação que incitação ao crime e ataques a instituições.

Jefferson estava em prisão domiciliar janeiro e proibido de usar como redes sociais. No entanto, em um vídeo publicado nas redes, ele fez ofensas à ministra Cármen Lúcia, do STF, o que motivou a revogação de sua prisão domiciliar ea determinação para que fosse novamente preso.

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