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"Bolsonaro comprou votos na cara-de-pau", diz Rogério Correia sobre auxílios irregulares

"O ex-presidente no desespero de perder o poder cometeu mais este crime", afirmou o deputado federal

Rogério Correia (PT-MG) / Jair Bolsonaro (sem partido). (Foto: ABr)

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247 - O deputado Rogério Correia classificou como "escândalo" a revelação da Controladoria Geral da União (CGU) sobre pagamentos de auxílios irregulares pelo governo de Jair Bolsonaro em 2022. 

Pelo Twitter, Correia disse que, para tentar se reeleger, Bolsonaro comprou votos na cara-de-pau. "Não para de aparecer escândalos. CGU vê pagamento indevido de quase R$ 2 bilhões em auxílios do governo Bolsonaro a taxistas e caminhoneiros em 2022. O ex-presidente no desespero de perder o poder cometeu  mais este crime. Comprou votos na cara-de-pau", disse o deputado. 

Auditorias conduzidas pela Controladoria-Geral da União (CGU) revelaram falhas significativas na seleção de beneficiários dos auxílios destinados a taxistas e caminhoneiros, criados pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) às vésperas das eleições de 2022, visando potenciais eleitores do então candidato à reeleição, revela o jornalista Guilherme Amado, colunista do Metrópoles.

De acordo com as auditorias concluídas, o cadastro para esses auxílios não seguiu critérios rigorosos, resultando em pagamentos indevidos no valor bilionário. No programa de auxílio aos taxistas, foram identificados pagamentos a 246,7 mil pessoas que não atendiam aos critérios de elegibilidade, totalizando um potencial pagamento indevido de R$ 1,395 bilhão, correspondendo a 75% do valor total do programa.

No auxílio destinado aos caminhoneiros, foram constatados 110 mil beneficiários que não cumpriam os critérios necessários, o que gerou um potencial pagamento indevido de R$ 582,87 milhões, equivalente a 25% do montante total desembolsado pelo governo.

As auditorias destacaram que a maior falha ocorreu na verificação da exigência de contribuição previdenciária dos taxistas nos doze meses anteriores ao recebimento do auxílio. Houve 240 mil beneficiários que não atenderam a esse critério, resultando em um prejuízo de R$ 1,37 bilhão.

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