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Bolsonaro diz que investigação sobre facada será reaberta

Jair Bolsonaro diz que vai reabrir a investigação sobre a facada, mas não informou quem determinará esse movimento e como e por quem uma eventual nova apuração será conduzida

Jair Bolsonaro e Adelio Bispo (Foto: ABr)

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247 - Em meio a uma crise política, desencadeada pelas acusações de Sergio Moro ao deixar o governo, Jair Bolsonaro voltou a citar o caso da facada. Disse nesta terça-feira (28) que a investigação sobre a facada que levou em setembro de 2018, durante a campanha eleitoral, será reaberta.

“Vai ser reaberta a investigação. Foi negligenciada. Foi a conclusão… [de que] foi um lobo solitário. Como pode um lobo solitário com três advogados? Quatro celulares? Inclusive andando pelo Brasil”, disse Bolsonaro a apoiadores que o aguardavam na entrada do Palácio da Alvorada. Bolsonaro, porém, não deu detalhes sobre quem reabrirá a investigação, quem determinará esse movimento, quando ele será feito e como ele será conduzido.

Durante pronunciamento em resposta ao pedido de demissão de Moro, Bolsonaro voltou a citar a facada que levou durante ato de campanha em 6 de setembro de 2018. Ele insinuou que a Polícia Federal, sob o comando de Moro, não investigou o episódio como deveria. 

A investigação da Polícia Federal sobre o atentado concluiu que o autor da facada, Adélio Bispo de Oliveira, agiu sozinho no momento do crime e por motivação política.

O processo que julgou Adélio Bispo culpado pelo fato foi encerrado em julho de 2019 e, mesmo podendo recorrer da decisão que declarou o réu inimputável (sem condições de responder por seus atos por conta de doença mental), Bolsonaro não o fez.

Agora, na sua estratégia de criar "inimigos", Bolsonaro insiste na tese de que haveria um suposto "mandante" do crime. Tal teoria não foi comprovada no curso do processo, que concluiu que Adélio agiu sozinho.

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