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Bolsonaro diz que 'jogo não acabou': 'se interferi nas eleições, tinha que ter ganho'

Jair Bolsonaro criticou os ministros que votaram contra ele e questionou as alegações de interferência nas eleições

Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Carla Carniel)

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247 — Em meio ao julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pode torná-lo inelegível, Jair Bolsonaro enviou um recado aos ministros, afirmando que "o jogo não acabou", informou o jornal O Globo. Com o placar de 3 a 1 a favor de sua inelegibilidade até o momento, o ex-presidente expressou sua insatisfação com as decisões parciais dos magistrados.

Bolsonaro criticou os ministros que votaram contra ele e questionou as alegações de interferência nas eleições. Ele se referiu a uma das declarações feitas durante o julgamento, na qual foi mencionado que ele teria interferido no resultado das eleições. O ex-presidente argumentou que, se realmente tivesse interferido, teria saído vitorioso. Ele expressou sua frustração com o andamento do processo, afirmando que se sente "completamente injustiçado" até o momento.

O ex-mandatário também mencionou diretamente o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE e alvo de ataques por parte dos apoiadores de Bolsonaro no passado. Bolsonaro expressou esperança de que Moraes possa ter um momento de reflexão e mudar sua posição durante o julgamento, afirmando que até o momento o ministro não mostrou qualquer sinal de mudança.

Um dos argumentos recorrentes de Bolsonaro foi a defesa do voto impresso, bandeira histórica do PDT, partido que propôs a ação contra ele no TSE. O ex-presidente considerou essa ação injusta, uma vez que o presidente licenciado do PDT, Carlos Lupi, também já defendeu publicamente o voto impresso.

Bolsonaro também se sentiu injustiçado em relação a outras medidas tomadas pelo TSE durante as eleições do ano passado. Ele mencionou proibições de divulgação de imagens de Lula defendendo o aborto, dos atos de Sete de Setembro e de sua ida ao velório da Rainha Elizabeth, na Inglaterra.

Apesar do desenrolar do julgamento, Bolsonaro reafirmou sua confiança de que o jogo ainda não está decidido. Ele deixou o condomínio onde reside no Rio de Janeiro e seguiu para Belo Horizonte, onde participará do velório de Alysson Paolinelli, ex-ministro da Agricultura durante a Ditadura Militar. Em seguida, retornará a Brasília, onde acompanhará o desfecho do julgamento no TSE.

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