Bolsonaro rompe trégua e volta a criticar TSE: 'cassação de Francischini foi um estupro'
No entanto, em evento em Ponta Grossa (PR), Jair Bolsonaro destacou "passou a acreditar" no voto eletrônico, que “vai ser confiável ano que vem" devido à participação de militares no processo de apuração
247 - Em evento na cidade de Ponta Grossa (PR), Jair Bolsonaro voltou a criticar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta sexta-feira, 5, rompendo a “trégua” feita após os atos do dia 7 de setembro, quando atacou o tribunal e o ministro Alexandre de Moraes. Bolsonaro se pronunciou contra a cassação do deputado estadual Fernando Francischini, que falou sobre suposta fraude eleitoral nas eleições de 2018.
“Há três anos não converso com o deputado Francischini. A cassação foi um estupro. Por ter feito uma live 12 minutos antes (da eleição) não influenciou em nada, ele era deputado federal. Foi uma violência”, disse Bolsonaro.
A cassação de Francischini, na semana passada, foi a primeira condenação por fake news na Corte eleitoral, e ocorreu após pedido feito pelo Ministério Público Eleitoral (MPE).
Durante o primeiro turno das eleições de 2018, o ex-deputado estadual realizou uma transmissão ao vivo afirmando que as urnas eletrônicas estavam fraudadas para impedir a eleição de Jair Bolsonaro. Ele passou a ser investigado por so indevido dos meios de comunicação e por abuso de autoridade.
Em Ponta Grossa (PR), Bolsonaro afirmou que "passou a acreditar" no voto eletrônico, que “vai ser confiável ano que vem" devido à participação de militares no processo de apuração.
“Tenho tranquilidade porque o voto eletrônico vai ser confiável ano que vem. Porque tem uma portaria lá, do presidente do TSE, Barroso, convidando entidades para participar das eleições. Entre elas as nossas, as suas Forças Armadas”, disse.
“E eu determinei ao ministro da Defesa, general Braga Netto que, já que fomos convidados, aceitamos. E passamos a acreditar no voto eletrônico. E nós, das Forças Armadas, com as suas equipes de inteligências, participaremos de todo o processo eleitoral, lá do código-fonte até a sala secreta”, destacou.
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