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Bolsonaro se recusa a exonerar e assessores presos seguem recebendo salários de até R$ 13 mil

Ex-ocupante do Planalto diz não querer prejudicar seus assessores mais próximos, mesmo presos, pois eles têm "muita intimidade" com Jair e "são de confiança"

Jair Bolsonaro, Sérgio Cordeiro e Max Guilherme Machado de Moura (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Reprodução)

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247 - Os assessores de Jair Bolsonaro (PL), Max Guilherme Machado de Moura e Sérgio Rocha Cordeiro, continuam recebendo seus salários normalmente mesmo estando presos há cerca de um mês pela Polícia Federal em decorrência da Operação Venire, que investiga a falsificação nos dados dos cartões de vacinação do ex-chefe do Executivo e de seus aliados. A informação é da colunista Juliana Dal Piva, do portal UOL.

Os vencimentos de Max somam algo em torno de R$ 6,2 mil mensais, enquanto Cordeiro recebe R$ 13 mil por mês. A justificativa para que eles continuem recebendo seus salários é que Bolsonaro tem direito a manter assessores e isso deixa o governo Lula (PT) em uma 'saia justa' de retirar tal benefício do ex-presidente.

Na prática, quem deveria tomar a decisão de exonerar os assessores seria o próprio Bolsonaro, mas ele se recusa a fazê-lo para não 'prejudicá-los', mesmo com o fato de eles terem sido presos. "Ficou essa situação: o Bolsonaro, pelo que apurei com gente próxima a ele, diz que não quer prejudicar seus assessores mais próximos, são pessoas que Bolsonaro tem muita intimidade, proximidade e são de confiança. Ele entende que exonerá-los seria prejudicá-los. Então, não tem perspectiva do Bolsonaro exonerar", informou a colunista no UOL News desta terça-feira (30).

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