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Bolsonaro sobre Genivaldo, morto em 'câmara de gás': "não é a primeira vez, acontece"

Bolsonaro ainda tentou justificar, afirmando que morte de dois policiais rodoviários federais no Ceará, duas semanas antes, pode ter influenciado o ato criminoso em Sergipe

Jair Bolsonaro e Genivaldo sendo asfixiado (Foto: REUTERS/Carla Carniel | Reprodução)

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247 - Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (3) que casos como o da morte de Genivaldo de Jesus Santos acontecem.

"Não é a primeira vez que morre alguém com gás lacrimogêneo no Brasil. Se pesquisar um pouquinho, até nas Forças Armadas já morreu gente. [...] Eles queriam matar? Eu acho que não. Lamento. Erraram? Erraram. A Justiça vai decidir. Acontece, lamentavelmente", disse o ocupante do Palácio do Planalto em entrevista à imprensa em Foz do Iguaçu (PR), informa a Folha de S.Paulo.​

Bolsonaro afirmou ainda que não se deve demonizar os agentes da Polícia Rodoviária Federal. E até buscou uma "justificativa" para o assassinato, afirmando que o caso da morte de dois policiais rodoviários federais, que aconteceu há cerca de duas semanas em Fortaleza, deve ter influenciado a ação dos policiais em Sergipe. 

Genivaldo foi morto por asfixia após agentes da PRF (Polícia Rodoviária Federal) soltarem gás lacrimogêneo no porta-malas da viatura em que foi colocado.

Antes de ser colocado na viatura, foi imobilizado, atingido com spray nos olhos, jogado ao chão e recebeu chutes dos policiais. Testemunhas dizem que a ação durou cerca de 30 minutos. Ele havia sido parado nas margens da BR-101 em Umbaúba, cidade do sul de Sergipe, por trafegar de moto sem capacete. 

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