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Boulos: "não pode haver nenhum tipo de anistia para quem financia e promove o golpismo"

Prestes a tomar posse como deputado federal, ele destaca: "pacificação é uma coisa, esquecimento é outra"

Guilherme Boulos (Foto: Mídia Ninja)

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247 - A dias de tomar posse como deputado federal, Guilherme Boulos (Psol-SP) afirma à Folha de S. Paulo que é preciso ir até o fim na punição aos golpistas que atuaram ou financiaram os atos terroristas em Brasília no último dia 8.

Para ele, a "punição exemplar" é o caminho para "não naturalizar e não permitir que a oposição seja feita nesses termos violentos e golpistas".  "Não pode haver nenhum tipo de anistia para quem financia e promove o golpismo", defende. "Vou fazer o enfrentamento sem trégua ao golpismo. Quem acreditava que o bolsonarismo acabaria com a derrota de Bolsonaro viu no dia 8 que isso não será possível".

"Essa não é uma questão de vingança, mas de definição de linhas demarcatórias. Pacificação é uma coisa, esquecimento é outra", esclarece.

Boulos afirmou que seu papel no Congresso Nacional será "ajudar o Lula a reconstruir o Brasil e buscar colocar pautas de esquerda e populares na agenda política do Legislativo".

No entanto, ele não se furta a criticar, por exemplo, o ministro da Defesa de Lula, José Múcio, que classificou os acampamentos de bolsonaristas golpistas como 'democráticos'. "Eu acho que o ministro Múcio deveria escolher melhor os seus amigos. Se ele diz que tem amigo em acampamento golpista, isso não é normal. Aqueles acampamentos eram qualquer coisa menos democráticos, porque defendiam golpe de Estado".

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