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    Campanha bolsonarista já admite que corrupção "colou" em Bolsonaro

    A equipe monitora os impactos da revelação de que a família Bolsonaro comprou 51 imóveis com dinheiro vivo

    (Foto: Pixabay | Reprodução)

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    247 - A equipe de campanha pela reeleição de Jair Bolsonaro (PL) monitora, segundo Andréia Sadi, do G1, os impactos da revelação de que a família do chefe do governo federal comprou 51 imóveis pagando com dinheiro em espécie.

    A avaliação é de que o tema já "colou" em Bolsonaro e que, por isso, o ocupante do Palácio do Planalto acabou tendo reduzido o efeito de sua principal "arma" contra o ex-presidente Lula: a corrupção.

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    Bolsonaro vinha tentando solidificar Lula como candidato corrupto, se aproveitando da perseguição judicial sofrida pelo petista. O ex-presidente já foi inocentado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que reconheceu que ele não teve direito a um julgamento justo e foi vítima de um juiz parcial. A Organização das Nações Unidas (ONU) endossou a decisão.

    Uma ala da campanha defende que Bolsonaro reaja mais enfaticamente ao caso, "para evitar que o desgaste cresça e mine o discurso anticorrupção", diz a jornalista. Já outra parte da equipe pensa que Bolsonaro deve ignorar o assunto, deixando-o para o segundo turno.

    Até agora, Bolsonaro só afirmou não ver problema em comprar imóveis com dinheiro vivo. A prática não é ilegal, mas levanta fortes suspeitas sobre uma possível lavagem de dinheiro.

    Fato é que Bolsonaro seguirá tratando Lula como candidato corrupto: "nenhuma [acusação] é mais forte do que Palocci denunciando corrupção – e ele [Lula] não responde", disse uma fonte da campanha bolsonarista à Sadi.

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