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Campanha de Lula pede ao TSE remoção de vídeo de bolsonaristas com série de fake news

Nikolas Ferreira, Eduardo e Flávio Bolsonaro e Carla Zambelli mentem ao dizer, por exemplo, que Lula incentivaria o uso de drogas ou que teria a intenção de censurar as redes

Eduardo Bolsonaro (Foto: Amanda Perobelli/Reuters | Pixabay)

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247 - A campanha do ex-presidente Lula (PT) entrou com representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra Nikolas Ferreira (PL), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Carla Zambelli (PL-SP) pela veiculação de desinformação em seus perfis no Instagram, Twitter e Facebook. 

O conjunto de desinformações se inicia com um vídeo gravado pelo vereador Nikolas Ferreira - eleito deputado federal no primeiro turno da eleição. O vídeo diz, de forma mentirosa e difamatória, que Lula incentivaria o uso de drogas por crianças e adolescentes; estaria associado e apoiaria a criminalidade; teria a intenção de censurar as redes sociais e as publicações dos usuários; iria patrocinar “ditaduras genocidas”; as políticas de eventual governo do candidato resultariam em situação econômica precária para o país; fecharia igrejas e promoveria perseguição aos cristãos; promoveria censura e prenderia cidadãos que fossem às ruas se manifestar politicamente; deixaria a população desprotegida em razão de suas políticas que visam educar ao invés de combater violência com violência; seria a favor do aborto. O vídeo foi compartilhado pelos representados em suas redes sociais. 

“Trata-se de um compilado de estigmas sabidamente inverídicos e com estrito intuito de influenciar no pleito deste ano e atentar contra a honra e imagem do candidato Luiz Inácio Lula da Silva”, afirmam os advogados Marcelo Winch Schmidt e Cristiano Zanin Martins, que representam a Coligação Brasil da Esperança.

“A narrativa empreendida utiliza diversas informações sabidamente inverídicas para modular a opinião do eleitor a partir de desinformação, vilipendiando frontalmente a liberdade de pensamento, cidadania e voto consciente”, acrescentam. Os advogados ressaltam que as desinformações podem ser verificadas uma a uma, tanto pelo plano de governo da chapa Lula/Alckmin como por decisões do próprio TSE reconhecendo fake news. 

A coligação pede a remoção imediata das publicações e que os representados se abstenham de veicular outras notícias ou publicações com o mesmo teor.

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