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    Campanha de Lula vai atrás de apoio de tucanos históricos para vitória no primeiro turno

    Alckmin conta com a ajuda de Aloysio Nunes para convencer os antigos colegas de partido

    Geraldo Alckmin, Lula e Aloysio Nunes (Foto: Diogo Zacarias | Stuckert | Reprodução/Facebook)

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    247 - A menos de duas semanas para o início das eleições, a campanha do ex-presidente Lula (PT) concentra esforços em conquistar o apoio de quadros históricos do PSDB à candidatura petista, informa Bela Megale, do jornal O Globo.

    O objetivo é conseguir o apoio de lideranças tucanas para a vitória no primeiro turno sobre Jair Bolsonaro (PL). Com a aliança, espera-se que o eleitorado de centro adote o voto útil em Lula.

    O ex-senador e ex-ministro tucano Aloysio Nunes foi o único por enquanto a declarar voto em Lula no primeiro turno. "O esforço vem sendo feito para que nomes ligados ao partido, especialmente na área de direitos humanos e justiça, também se posicionem o quanto antes", relata a jornalista.

    Candidato a vice-presidente na chapa de Lula, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), ex-tucano, trabalha para conseguir o apoio de seus antigos colegas de partido. Um deles é José Gregori, ex-secretário nacional de Direitos Humanos e ex-ministro da Justiça no governo Fernando Henrique Cardoso. "Sou muito amigo e companheiro de lutas do Alckmin. Ele tem um passado respeitável e não toma decisões frívolas. Alckmin fez uma mudança violenta no seu translado. Não atravessou uma rua, atravessou várias avenidas, porque sentiu o que muita gente da nossa geração sente, que a democracia precisa ser cuidada de outra maneira que não essa que o presidente atual tem feito", diz Gregori.

    Sobre o voto em Lula, ele afirma que ainda não se decidiu. "Por esse caminho (de reeleger Bolsonaro) nós não devemos ir. Agora, o caminho pelo qual devemos ir ainda é uma coisa a ser construída. Eu tinha um candidato que era o João Doria, mas ele não está mais na disputa. Faltam duas semanas para as eleições. Eu, com meus 91 anos, já vi pleitos serem definidos três dias antes". Gregori afirma que tomará sua decisão até cinco dias antes do primeiro turno.

    Outra figura que tem sido procurada é José Carlos Dias, ex-ministro da Justiça do governo FHC e atual presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Evaristo Arns. Ele diz que o cargo que ocupa o impede de declarar seu voto.

    Para os aliados de Lula, o "cenário ideal" seria uma declaração de apoio por parte de Fernando Henrique Cardoso, do senador Tasso Jereissatti (PSDB-CE) e de José Serra (PSDB-SP). Todavia, a avaliação é de que uma eventual aliança só se dará no segundo turno.

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