CGU: Precisa apresentou procuração falsa da Bharat Biotech ao Ministério da Saúde
A empresa Precisa Medicamentos pode ser multada ou até proibida de efetuar contratos com o governo federal
247 - O ministro da Controladoria-Geral da União Wagner Rosário afirmou que a Precisa Medicamentos apresentou uma procuração falsa da Bharat Biotech durante as negociações para a venda da vacina indiana Covaxin ao Ministério da Saúde. A empresa pode ser multada ou até proibida de efetuar contratos com o governo federal.
"A Bharat não emitiu e não autorizou a emissão desse documento. Isso era uma coisa que não se assemelhava muito aos demais documentos da Bharat Biotech e a equipe aprofundou esses dois pontos", disse o ministro. O relato foi publicado pelo site O Antagonista.
"O que nos demonstrava era que o texto em português havia sido colado nesse documento e apresentado digitalizado como forma de comprovação dos poderes de representação da Bharat Biotech no processo [de negociação com o Ministério da Saúde]", complementou.
"Agora, vamos aprofundar isso e a partir daí vamos ver quem confeccionou o documento em que Bharat assume que não autorizou e não emitiu. Quando isso acontecer, dentro dos papeis da CGU temos a responsabilização da empresa, pela lei anticorrupção, pode gerar sanções de idoneidade e multa", afirmou.
A compra da vacina Covaxin foi a única para a qual houve um intermediário e sem vínculo com a indústria de vacina, a Precisa. O preço da compra foi 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela fabricante.
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