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Com Ramos na Casa Civil e Braga Netto na Defesa, generais continuam tomando decisões estratégicas de governo

As recentes mudanças ministeriais, marcadas por tensões com a cúpula das Forças Armadas, deram mais poder ao general Luiz Eduardo Ramos, hoje ministro-chefe da Casa Civil

Ministros Braga Netto e Luiz Eduardo Ramos (Foto: Anderson Riedel/PR)

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247 - O general Luiz Eduardo Ramos foi um dos principais operadores da recente mudança no ministério. Ele e o general Braga Netto concentram poderes no Palácio do Planalto e influência sobre Jair Bolsonaro.

Reportagem publicada no Estado de S.Paulo nesta segunda-feira (5), informa que a decisão de Bolsonaro de substituir o ministro da Defesa, general Luiz Fernando Azevedo e Silva, e o comandante do Exército, Edson Pujol foi tomada num encontro no último domingo de março (28), na casa de Braga Netto, em Brasília, na presença do general Ramos.

Os dois generais palacianos agiram com rapidez para conter o descontentamento com a saída de Azevedo e Silva, de Pujol e dos então comandantes da Marinha, Ilques Barbosa, e da Aeronáutica, Antônio Carlos Bermudez. Eles trataram de fazer uma gestão de redução de danos e montaram a sucessão na cúpula militar em menos de 24 horas com nomes respeitados tanto pelas tropas quanto pelo Altos Comandos.

Como consequência da operação discutida naquele domingo, os dois generais ficaram com ministérios estratégicos.

A Casa Civil coordena as atividades das demais pastas. O ministro-chefe sempre atua como braço direito do presidente. Tem poder no controle das nomeações de cargos e na distribuição de verbas. Ao mesmo tempo em que travou duelo com colegas militares, entrosado com o presidente, Ramos selou sua ligação com Bolsonaro ao construir a aliança com o Centrão.

O general Ramos se tornou figura-chave no aconselhamento de Bolsonaro antes de tomar decisões. É na Casa Civil que projetos e programas elaborados nos ministérios e, mesmo em negociações no Congresso, são revisados e chancelados antes da aprovação presidencial.

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