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    Com receio de debate com a esquerda, militares próximos de Bolsonaro querem moderação no aniversário do golpe de 64

    Generais do entorno do Palácio do Planalto querem baixar o tom das comemorações do aniversário do golpe militar de 1964

    Bolsonaro, ao lado de Braga Netto e comandantes militares durante desfile militar em frente ao Palácio do Planalto (Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República)

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    247 - Generais do entorno de Jair Bolsonaro têm defendido um tom mais moderado nos discursos do próximo 31 de março, data que marca os 58 anos da instauração da ditadura militar no Brasil. Será o último aniversário do golpe na atual gestão de Bolsonaro. Preocupação de generais é não dar combustível à esquerda em ano eleitoral.

    Segundo o Painel da Folha de S.Paulo, não há intenção de repetir, em ano eleitoral, o discurso que vigorou até o último 7 de setembro, quando Bolsonaro ameaçou não cumprir ordens de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em um carro de som, acompanhado de ministros militares.

    Os generais consideram que não é o momento de discursos mais contundentes sobre o assunto. E acrescenta que quando Bolsonaro fala na data de 31 de março atualmente, refere-se ao prazo para a desincompatibilização de ministros que vão disputar a eleição e definição de substitutos, uma das suas principais preocupações no momento.

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