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    Corte de 17% do orçamento das universidades federais pode provocar evasão de alunos de baixa renda

    Segundo o presidente da Andifes, Edward Madureira, o corte feito pelo governo Jair Bolsonaro chega a quase R$ 1 bilhão e deve afetar a assistência estudantil aos alunos de baixa renda. Quase 25% dos estudantes das federais têm renda familiar per capita de até meio salário mínimo

    Sala de aula (Foto: CECILIA BASTOS/USP Imagens)

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    Por Fabíola Salani, na Revista Fórum - O corte de 17% na verba de custeio de universidades e institutos federais para 2021 pode provocar evasão em massa de estudantes de baixa renda dessas instituições. O alerta foi dado pelo presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior – Andifes, Edward Madureira, em entrevista exclusiva à Fórum. A redução consta no Orçamento para 2021 que o governo Bolsonaro mandou ao Congresso. Ela soma quase R$ 1 bilhão.

    Entre as despesas cobertas por essa verba, está a assistência estudantil, que inclui bolsas de estudo e moradia para alunos de baixa renda, subsídio na alimentação, entre outros apoios para que consigam frequentar as aulas. O corte vai implicar em redução do atendimento por essas políticas. “Eles não serem atendidos significa que eles não têm condição de estudar, e isso significa evasão”, disse Madureira.

    Para ter uma ideia do contingente afetado, o presidente da Andifes diz que 25% do 1,2 milhão de estudantes das federais têm renda familiar per capita de até meio salário mínimo. Outros 50% vêm de famílias com renda per capita de até 1,5 salário mínimo. “Isso significa que 75% dos estudantes são de renda baixa, 25% de renda baixíssima.”

    Leia a íntegra na Fórum. 

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