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    Cúpula do Exército avalia que prisão de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, é "assunto da Justiça"

    Comandante do Exército, general Tomás Paiva, tem dito a interlocutores que a prisão do ex-braço direito de Bolsonaro é um" tema da Justiça e que é nesta esfera que será tratado"

    Mauro Cid (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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    247 - A cúpula do Exército não pretende se envolver na crise resultante da prisão do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL). Segundo a coluna da jornalista Bela Megale, de O Globo,  o comandante do Exército, general Tomás Paiva, tem dito a interlocutores “que o assunto envolvendo o ex-braço direito de Jair Bolsonaro é um tema da Justiça e que é nesta esfera que será tratado”.

    Mauro Cid foi preso preventivamente no âmbito da Operação Venire, deflagrada na quarta-feira (3) pela Polícia Federal com o objetivo de apurar supostas fraudes nos cartões de vacinação contra a Covid-19 de Bolsonaro a seus aliados. A prisão foi realizada na residência do oficial localizada em uma vila militar. 

    “O fato gerou incômodo, em especial, entre militares da reserva que seguem apoiando o governo anterior e que são críticos ao Supremo Tribunal Federal. O grupo de incendiários inclui o general da reserva Braga Netto, ex-ministro e ex-candidato a vice de Bolsonaro. Hoje, o militar é funcionário do PL, partido do ex-presidente”, ressalta a reportagem. 

    Ainda conforme o colunista, integrantes do alto comando avaliam que Mauro Cid deveria ter recebido reprimendas ao longo do governo Bolsonaro por estar indo “longe demais” no tratamento dado ao ex-mandatário. 

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