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Datafolha: combate à fome ganha força, mas 23% dos brasileiros dizem ainda não ter comida suficiente em casa

Apesar do problema alcançar quase um quarto dos lares brasileiros, o índice chegou ao menor patamar da série histórica, iniciada em 2021

Residentes de uma comunidade no Rio de Janeiro recebem comida de voluntários em 2021 (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes)

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247 - Pesquisa Datafolha divulgada nesta semana aponta que 23% das famílias brasileiras possuíam alimentos insuficientes em casa durante o mês de março. Apesar do problema alcançar quase um quarto dos lares brasileiros, o índice chegou ao menor patamar da série histórica, iniciada em 2021

Segundo a Folha de S. Paulo, em outubro de 2022, período do levantamento anterior, este índice era de 24%. Em julho, porém, o indicador foi a 33%, pico da série histórica  De acordo com o levantamento, 62% dos entrevistados disseram possuir comida em quantidades suficientes em casa, ante 56% em outubro do ano passado. Já 15% afirmaram ter volumes mais que suficientes, contra 20% registrados na pesquisa anterior. 

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O Datafolha apontou, ainda, que “a falta de alimentos em quantidade suficiente ocorre mais entre as mulheres (27%), os moradores da região Nordeste (30%), os que votaram no presidente Lula (27%) e os beneficiários do Bolsa Família (23%)”. 

A expectativa desta parcela da população está depositada no combate à inflação pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em fevereiro, a inflação oficial do país acelerou para 0,84%, sendo de 0,16% no grupo de alimentos e bebidas

O combate à fome é uma das principais bandeiras do governo. Ainda conforme a pesquisa, “32% dos contemplados com o Bolsa Família afirmaram que a situação econômica do país melhorou nos últimos meses e 60% dizem crer que ela irá melhorar no futuro próximo. Entre os que não recebem o benefício, esses percentuais são de 20% e 41%, respectivamente”. 

A pesquisa Datafolha ouviu 2.028 pessoas com 16 anos ou mais em 126 cidades brasileiras entre a quarta (29) e quinta-feira (30). Para os entrevistados que dizem receber Bolsa Família, a margem de erro é de 4 pontos para mais ou menos. Entre os que não recebem o benefício, a margem de erro é de 3 pontos para mais ou para menos. 

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