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Deputado que quebrou a placa de Marielle justifica genocídio: "tem mais negro no crime"

"Não venha atribuir à Polícia Militar do Rio de Janeiro as mortes porque um negrozinho bandidinho tem que ser perdoado", afirmou o deputado o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), às vésperas do Dia da Consciência Negra, em discurso na Câmara

(Foto: Agência Câmara)

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247 - Em discurso que evidencia a lógica do racismo institucional que predomina nas forças de segurança que promovem o genocísio de jovens negro em todo o país, o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) disse durante sessão do Plenário da Câmara que mais negros morrem porque "tem mais negros com armas, mais negros no crime e mais negros confrontando a polícia".

"Não venha atribuir à Polícia Militar do Rio de Janeiro as mortes porque um negrozinho bandidinho tem que ser perdoado", afirmou o deputado que ganou notoridade após quebrar a placa em homenagem à vereadora assassinada Marielle Franco.  

Às vésperas do Dia da Consciência Negra, Silveira disse que os dados do Ipea não são verdadeiros e que ele teve o "prazer e o desprazer" de atuar em todas as favelas do Rio de Janeiro e negou a existência do genocídio da população negra.

O parlamentar aproveitou para dizer que gostaria de "apertar a mão" do deputado Coronel Tadeu, também do PSL, que seguiu o seu exemplo e rasgou uma placa que denunciava o genocídio negro no Brasil em exposição na Câmara.

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