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    Dilma sobre assassinato de Adriano: a suspeita de queima de arquivo é muito forte

    Em entrevista à TV 247, a ex-presidente Dilma Rousseff questiona o motivo do assassinato do miliciano Adriano da Nóbrega, que foi abatido em uma operação do Bope da Bahia. “Por que matar uma pessoa que estava sozinha numa casa? A suspeita de queima de arquivo é muito forte”, afirma

    Dilma comenta morte do miliciano Adriano da Nóbrega (Foto: Editora 247 / Reprodução)

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    247 - A ex-presidente Dilma Rousseff, em entrevista concedida à TV 247, questiona o motivo do assassinato do ex-capitão da PM Adriano da Nóbrega, acusado de chefiar o grupo criminoso Escritório do Crime, no Rio de Janeiro, e que chegou a ser homenageado durante algumas ocasiões pela família Bolsonaro. 

    "Por que matar uma pessoa que estava sozinha numa casa? Por que não atiraram para não matar?”, questionou Dilma, sobre a operação conjunta entre as polícias do Rio de Janeiro e da Bahia, e que encontrou Adriano no interior do Estado nordestino.

    Adriano foi abatido pelo Bope da Bahia no último domingo (9). Próximo ao clã Bolsonaro, Nóbrega teve sua mãe e esposa contratadas pelo gabinete de Flávio Bolsonaro quando deputado estadual do Rio de Janeiro.

    Dilma defende que seja realizada uma dura investigação, através dos órgãos públicos, nas circunstâncias do assassinato e constata que “a suspeita de queima de arquivo é muito forte”. “Até porque o advogado veio a público dizer que o próprio Adriano tinha medo seu extermínio”, completa.

    A ex-presidente também diz que o ministro da Justiça, Sérgio Moro, “parece desconhecer” que o assassinato de Adriano “deveria ser alvo de uma investigação” e relembra que  “familiares do presidente da República possuem uma constrangedora proximidade com o Adriano”.

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