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Dino diz que operação contra ataques a escolas prendeu ou apreendeu 302 suspeitos

"A polícia vai buscar, um a um, porque a determinação é essa. Não vamos permitir que se instale no Brasil um terrorismo de inspiração em outros países", disse o ministro da Justiça

Flávio Dino (Foto: TOM COSTA/MJSP | MPSC/Divulgação)

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247 - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que a Operação Escola Segura, deflagrada com o objetivo de coibir atentados contra unidades de ensino em todo o país, já resultou na prisão ou apreensão de 302 suspeitos de ameçar ou planejar ataques do gênero.

"E a polícia vai buscar, um a um, porque a determinação é essa. E nós vamos cumprir, não vamos permitir que se instale no Brasil um terrorismo de inspiração em outros países, qualquer que seja essa ideologia”, disse Dino nesta quinta-feira (20), de acordo com a Folha de S. Paulo.

Ainda segundo Dino, o monitoramento das redes sociais permitiu a remoção ou preservação de conteúdos para fins das investigações de 812 perfis identificados ou associados com ameaças contra escolas de todo o país, "além de 270 buscas e apreensões, que colheu desde armas a materiais de inspiração neonazistas", ressalta a reportagem. 

O ministro também afirmou entender a decisão das famílias que não  levaram seus filhos para a escola nesta quinta-feira. "Não cabe a nós julgarmos as decisões das famílias, mas até este momento que estamos conversando, não há nenhuma razão objetiva para isso. Diria que é uma atitude de tranquilidade com vigilância", destacou. 

A declaração faz referência ao fato dos autores das ameaças nas redes sociais fazerem alusões de que os atentados seriam cometidos no dia 20 de abril, data que coincide com o massacre de Columbine - que deixou 15 pessoas mortas nos Estados Unidos em 1999 - e o aniversário do ditador nazista Adolf Hitler.

"Liberdade de expressão é para as pessoas que estão exercendo seu direito de opinião nos termos da lei. Quem ameaça destruir uma escola, uma criança, um adolescente, ameaça destruir uma família, obviamente não está protegido pela Constituição e está, sim, no âmbito do Código Penal",  destacou o ministro. 

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