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Dino empareda Jovem Pan por disseminação de fake news e critica big techs: "elas não vão se autorregular"

“Digam se tenho cara de chefe do Comando Vermelho? Não. Mas há um veículo supostamente sério que se dedica a espalhar essa mentira”, afirmou o ministro sobre a Jovem Pan

Flávio Dino (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

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247 - Em participação no encontro promovido pelo grupo Lide, o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), fez declarações contundentes ao contestar fake news disseminadas pela Jovem Pan, bem como ao criticar as grandes empresas de tecnologia, conhecidas como ‘big techs’. Durante seu discurso, Dino abordou a importância da liberdade de expressão e destacou a necessidade de regulamentação para garantir a democracia.

O ministro da Justiça começou ressaltando a gravidade das informações falsas propagadas pela Jovem Pan, um veículo de comunicação, segundo Dino, “supostamente sério”, mas que diariamente espalha mentiras. Dino enfatizou a incompatibilidade dessas alegações falsas com a liberdade de expressão, questionando se ele, como ministro, teria "cara de chefe do Comando Vermelho", como insinuaria a Jovem Pan. 

Além disso, Flávio Dino destacou o papel das grandes empresas de tecnologia, as big techs, na sociedade contemporânea. Ele apontou que essas empresas são as maiores do mundo e alertou para a falta de regulação. Segundo o ministro, sem uma regulação adequada, a democracia fica ameaçada. "Quais são as maiores empresas do mundo hoje? São as big techs. Elas não vão se autorregular. Sem a regulação não haverá democracia".

As big techs, como Facebook, Google, Twitter, entre outras, desempenham um papel central na era da informação, controlando plataformas online e redes sociais amplamente utilizadas pela população mundial. Dino expressou preocupação com o poder concentrado nas mãos dessas empresas, que têm influência significativa sobre o fluxo de informações e o acesso à diversidade de opiniões.

O ministro da Justiça enfatizou que a regulação é essencial para garantir a pluralidade de vozes e a proteção dos direitos fundamentais, como a liberdade de expressão. Dino argumentou que, sem uma atuação regulatória eficaz, a democracia fica em risco, uma vez que as big techs poderiam moldar o discurso público e restringir o acesso à informação.

É importante ressaltar que a discussão em torno da regulação das big techs tem ganhado destaque globalmente, à medida que questões relacionadas à privacidade, concorrência e influência política vêm à tona. Diversos países têm buscado implementar legislações e regulamentos que buscam equilibrar o poder dessas empresas e garantir a salvaguarda dos direitos individuais e coletivos.

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