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Dino: 'nazifascismo brasileiro não me intimida com mentiras diárias'

"Estou pronto para enfrentar essa gente na floresta, no asfalto, nas redes e onde mais quiserem", afirmou o ministro da Justiça, vítima de fake news

Ministro Flávio Dino e fake news publicada contra ele (Foto: Reprodução/Twitter | Agência Brasil)

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247 - O ministro da Justiça, Flávio Dino, reagiu nesta segunda-feira (19) à disseminação de fake news pela extrema-direita envolvendo seu nome. Em vídeo compartilhado nas redes sociais, é atribuída ao ministro a identidade de uma pessoa vestida de borboleta durante a parada do orgulho LGBTQIA+ de São Paulo.

Ao compartilhar um vídeo desmentindo a informação, o ministro destacou seu respeito a todas as orientações sexuais e criticou o uso da mentira como ferramenta política. "O nazifascismo brasileiro acha que me intimida com mentiras diárias. Realmente não me conhecem. Estou pronto para enfrentar essa gente na floresta, no asfalto, nas redes e onde mais quiserem. Sou fiel aos meus princípios, à democracia e ao governo que eu tenho a honra de integrar. E friso o óbvio: respeito a liberdade de cada um ser e se vestir como quiser. O erro está na mentira como ferramenta de “'uta política'”, afirmou Flávio Dino.

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Dino aponta problema "sistêmico" e falta de regulação das redes sociais após atentado a escola no Paraná

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, atribuiu o atentado armado ao Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, Paraná, à falta de regulação das redes sociais no Brasil. Nesta segunda-feira (19), um homem entrou no colégio e efetuou disparos, matando uma criança e ferindo outra. O agressor foi imobilizado por um professor e posteriormente detido e encaminhado para a cidade de Londrina. 

Segundo o membro do governo Lula, os adolescentes hoje em dia tem apologia à violência disponível facilmente na palma de suas mãos, aludindo ao uso de dispositivos móveis. "Pelos smartphones, tablets, a proliferação irresponsável de mensagens de violência e ódio na internet, derrubando os esforços das famílias. Essa é a questão mais fundamental hoje do nosso país", declarou Dino, durante evento no Rio de Janeiro. 

"Há quem queira não ver, procurando individualizar um problema que é sistêmico, [que acontece] quando se implanta o vale-tudo, a lei do mais forte", complementou o ministro. 

O Colégio Estadual Professora Helena Kolody possui 41 turmas e quase 800 alunos ativos, segundo dados disponíveis no site da Secretaria da Educação do Paraná. Ataques violentos a escolas no Brasil já deixaram 6 mortos neste ano. 

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