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    Dono de empresa que atuou em campanha de Bolsonaro diz que Hans River mentiu ao depor em CPI

    "O tal do Hans River foi muito confuso (em seu depoimento na CPI das Fake News). Vai ter que ser processado por falso testemunho", afirmou o marqueteiro digital Marcos Aurélio Carvalho, um dos sócios da empresa AM4 Brasil Inteligência Digital, que prestou serviço à campanha de Jair Bolsonaro. Carvalho depôs nesta quarta-feira (4) à CPI

    Hans River na CPMI das Fake News (Foto: Gustavo Bezerra)

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    247 - O marqueteiro digital Marcos Aurélio Carvalho, um dos sócios da empresa AM4 Brasil Inteligência Digital, empresa que prestou serviço à campanha de Jair Bolsonaro, afirmou à CPI das Fake News que o ex-funcionário da Yacows Hans River mentiu em seu depoimento ao colegiado e “tem que ser processado por falso testemunho”. 

    “O tal do Hans River foi muito confuso (em depoimento na CPI). Vai ter que ser processado por falso testemunho”, disse Carvalho. Em seu depoimento à CPI, River afirmou que a jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha de S. Paulo, “queria sair” com ele em troca de informações sobre o disparo em massa de mensagens por aplicativos em campanhas eleitorais. A insinuação, desmentida em seguida, fez com que a jornalista fosse alvo de um linchamento virtual promovido pelos apoiadores de Jair Bolsonaro e que, também, foi incentivado por ele. 

    Carvalho, que depôs à CPI sob a suspeita de ter contratado a Yacows para fazer os disparos de mensagens em massa negou a suspeita. “Condenamos isso veementemente”, disse. A AM4 recebeu R$ 650 mil da campanha de Jair Bolsonaro e Carvalho chegou a integrar a equipe do atual governo, mas se afastou pouco antes da posse do ex-capitão. 

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