Eduardo Bolsonaro teme ser incluído em investigação sobre invasão ao Capitólio: 'isso estressa'
Investigação do comitê especial da Câmara dos EUA quer avançar sobre as conexões internacionais da extrema direita que resultaram nos ataques ao Capitólio no ano passado
247 - O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) demonstrou estar temeroso com a possibilidade de ser incluído nas investigações do comitê especial da Câmara dos Estados Unidos sobre a invasão ao Capitólio, ocorrida no ano passado após a derrota eleitoral de Donald Trump. “Estão fazendo força, né? Me meter no meio… Vão tentar criar o máximo de dor de cabeça possível, mas isso daí sim que estressa”, disse o parlamentar à coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles.
“Eles só sabem do encontro que tive com o Lindell [empresário trumpista Michael Lindell] e com a Ivanka [Ivanka Trump, filha do ex-presidente] porque eu postei as fotos. Como vou planejar um atentado e postar com quem estou me encontrando?”, completou o parlamentar.
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A possibilidade de que Eduardo Bolsonaro, filho “03” de Jair Bolsonaro (PL), seja incluído nas investigações foi apresentada no final de julho a representantes da sociedade civil brasileira pelo deputado estadunidense Jamie Raskin. De acordo com Raskin, um dos objetivos da investigação é avançar sobre as conexões internacionais da extrema direita que resultaram nos ataques ao prédio do Congresso dos EUA no dia 6 de janeiro de 2021.
O encontro citado por Eduardo Bolsonaro durante a entrevista aconteceu na Casa Branca, sede do Executivo dos EUA, dois dias antes da invasão ao Capitólio por apoiadores de Donald Trump, e contou com a participação de Nestor Foster, embaixador brasileiro no país.
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