Em crise, Universal perde quase 3.000 pastores e bispos
O ponto nevrálgico da crise é a secessão que ocorreu em Angola, África, onde os pastores e bispos locais se insurgiram contra os líderes brasileiros.
247 - Nos últimos três anos a Igreja Universal continua uma potência econômico-religiosa, mas a opulência quase nunca é eterna. A reportagem é do jornalista Ricardo Feltrin, em sua coluna no portal UOL.
Fontes ouvidas pela coluna nos últimos meses mostram que a igreja criada por Edir Macedo em 1977 atravessa um de seus piores períodos.
O jornalista aponta que o ponto nevrálgico da crise é a secessão que ocorreu em Angola, África, onde os pastores e bispos locais se insurgiram contra os líderes brasileiros. Hoje, na prática, são os angolanos os verdadeiros representantes da denominação naquele país. Nenhum brasileiro têm mais voz ativa. Grosso modo, foram proscritos.
Em resumo: os fiéis angolanos levantaram uma "rebelião" por estarem insatisfeitos há anos como as coisas estavam sendo conduzidas pelos bispos brasileiros. Eles acusam os brasileiros de usar as igrejas de Angola apenas para arrecadar dinheiro e enviá-lo ao Brasil. Mas, essa é só uma das irregularidades apontadas.
Os líderes da Universal no Brasil chegaram a pedir que a Presidência da República intercedesse no assunto. O vice-presidente, Hamilton Mourão, chegou a visitar o país africano, mas voltou com um fracasso nas mãos.
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