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Em live com o clã, Bolsonaro volta a atacar TSE e urnas eletrônicas

O ex-ocupante do Planalto criticou a Corte Eleitoral por combater as fake news da extrema direita e citou a Venezuela como exemplo de suposta transparência do voto impresso

Flávio, Jair, Eduardo e Carlos Bolsonaro (Foto: Reprodução)

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247 - Jair Bolsonaro e seus filhos realizaram uma transmissão ao vivo neste domingo (28), em que o ex-ocupante do Planalto, entre outros assuntos, voltou a atacar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e as urnas eletrônicas.

Bolsonaro alegou que a Corte, presidida pelo ministro Alexandre de Moraes, teve uma atuação parcial nas eleições de 2022 por reprimir a atuação de perfis de extrema direita que difundiam fake news na internet. "Só se derruba página da direita, só se censura quem é conservador no nosso país e projeto não pode passar na Câmara. Quem vai dizer se essa matéria vai ser fake news ou não? O que defendemos é a liberdade e as pessoas que porventura sejam ofendidas que recorram à Justiça, calúnia, difamação", disse o ex-presidente, de acordo com a Folha de S. Paulo.

O político, declarado inelegível por promover e televisionar uma reunião com embaixadores estrangeiros para atacar o sistema eleitoral brasileiro, afirmou que o TSE conspira em favor da esquerda por fazer campanhas estimulando o voto de jovens: "o querido TSE fez campanha nas eleições para que jovens tirassem título de eleitor. E por volta de 80% dos jovens votam na esquerda, votam no PT, então foi campanha do TSE, com toda certeza intenção não foi essa, mas ajudou e muito as eleições de 2022".

Ainda no tema eleitoral, Bolsonaro insinuou críticas às urnas eletrônicas brasileiras, comparando com um plebiscito ocorrido recentemente na Venezuela, que teve voto eletrônico e impresso: "o Maduro foi votar, apertava os botões e a maquininha imprimia o voto. E ele pegava o voto, ao se dirigir à urna, falava: 'olha, aqui o voto eletrônico, mas tem o papel também, diferente de outros países.' Não citou que país é esse, e pôs o voto na urna. Ou seja, ele começou a dar a demonstração, atendendo à oposição, de eleições justas." 

Além disso, falou sobre o caso Marielle Franco, alegando que a Polícia Federal está propositalmente trabalhando para acusá-lo de envolvimento com o assassinato da ex-vereadora, após as notícias de que um primeiro mandante do crime teria sido revelado na suposta delação do assassino Ronnie Lessa: "a Polícia Federal não cansa [...] já se começa outra narrativa. A PF, a PF do B, igual existe PC do B, já trabalha com hipótese de um segundo mandante. Ou seja, eles não cansam." 

Na transmissão, além de Jair, também estiveram Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro.

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