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Eugênio Aragão: 'para impedir a doutrinação fascista, é urgente separar terroristas bolsonaristas dos demais presos'

"Vai ser necessário alocá-los em presídios espalhados pelo país, até para impedir que o sistema prisional do DF fique sobrecarregado", defende o ex-ministro

Eugênio Aragão (Foto: Lula Marques | Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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247 - O ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão defende que os terroristas bolsonaristas detidos em razão dos ataques feitos em Brasília no último dia 8 sejam separados dos presos comuns. "Terroristas precisam ser confinados separados dos presos comuns, para impedir a disseminação da endoutrinação fascista", afirmou.

Aragão ainda destacou que os terroristas também não podem ficar reunidos entre si. "Também não podem ficar juntos, quando se trata de impedir que continuem a tramar contra o Estado Democrático de Direito. Vai ser necessário alocá-los em presídios espalhados pelo país, até para impedir que o sistema prisional do DF fique sobrecarregado". 

Segundo ele, há seguramente “alguns deles de periculosidade tal que se recomendaria serem confinados em presídios federais sob o regime em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD)”, objeto da Lei nº 10.792, que alterou a Lei de Execuções Penais e o Código de Processo Penal no país. Aragão diz que isso demanda um escrutínio mais detalhado de todos que foram presos em virtude dos atos de 8 de janeiro.

Estão presos pelos atos terroristas 1.398 pessoas. São 905 homens e 493 mulheres, com idades entre 18 e 74 anos. Homens de 36 a 55 anos são a maioria entre os golpistas detidos. Mais prisões são anunciadas para os próximos dias.

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