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Ex-ministros de Bolsonaro não devolveram relógios de luxo que ganharam de autoridades do Qatar

Itens avaliados em R$ 50 mil ainda não foram devolvidos à União, apesar de recomendação do TCU feita em março de 2023

Jair Bolsonaro conversa com ministro Onyx Lorenzoni (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

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247 - Ex-ministros do governo Jair Bolsonaro (PL) que receberam de autoridades do Qatar, em 2019, relógios de Luxo da marca Cartier, avaliados em cerca de R$ 50 mil cada, ainda não devolveram os objetos à União. De acordo com a coluna do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles, os itens de luxo foram recebidos pelos ex-ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Osmar Terra (Cidadania), Gilson Machado (Turismo), Onyx Lorenzonni (Trabalho) e Augusto Heleno (GSI).

Além deles, o ex-presidente da Apex Sergio Segovia e o  ex-assessor do Ministério da Economia Caio Megale, que integravam o segundo escalão do governo Bolsonaro, também foram agraciados com o mesmo relógio. 

Em março de 2023, o Tribunal de Contas da União (TCU) afirmou que os presentes ultrapassaram os “limites da razoabilidade” e violavam o princípio da “moralidade pública”, mas deixou uma brecha para que itens fossem devolvidos compulsoriamente. 

Na ocasião, o ministro do TCU Antônio Anastasia disse que “o recolhimento dos relógios poderia ficar sob responsabilidade da Secretaria-Geral e da Comissão de Ética da Presidência da República”.

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