"Extrema violência contra a memória e história do Brasil", diz Pimenta sobre mudanças em comissão
Deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) qualificou como um ato de "extrema violência contra a memória, contra a história,contra a luta e a defesa da democracia" a mudança dos membros da Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos pelo governo Jair Bolsonaro; “Se você planta laranja, nasce laranja. Se você planta Bolsonaro, colhe ódio e intolerância. É o que o Brasil está vivendo”, completou
247 - O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) qualificou como um ato de "extrema violência contra a memória e a História" do Brasil a determinação de Jair Bolsonaro que resultou na mudança dos membros da Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos (Cemdp). “Se você planta laranja, nasce laranja. Se você planta Bolsonaro, colhe ódio e intolerância. É o que o Brasil está vivendo”, completou.
“É uma extrema violência contra a memória, contra a História [do país], contra a luta e a defesa da democracia. Você imagina fazer um trabalho na Alemanha de resgate da memória da verdade sobre a chaga do nazismo e colocar simpatizantes do nazismo no trabalho. Na Itália, colocar um admirador do [ex-premier fascista Benito] Mussolini. É um trabalho de conscientização, de denúncia, mas estão colocando pessoas que têm desrespeito pelos mortos e suas famílias. É um acinte”, disse o parlamentar, um dos integrantes da comissão qe foi afastado nesta quinta-feira (1).
Mudanças na comissão foram implementadas uma semana após o colegiado que apura crimes cometidos pela ditadura militar atestar que Fernando Santa Cruz, pai do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, morreu de forma “não natural, violenta, causada pelo Estado brasileiro”, o que irritou Bolsonaro.
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