Filho de petista assassinado diz que bolsonaristas "estão fazendo campanha" com morte
"No fim das contas a gente só quer paz, que esse ódio todo acabe", disse Leonardo Miranda de Arruda
247 - Leonardo Miranda de Arruda, 26, filho de Marcelo Arruda, tesoureiro do PT assassinado por um terrorista bolsonarista em Foz do Iguaçu (PR), criticou nesta quarta-feira, 13, o uso político do crime por Jair Bolsonaro e seu entorno.
Ele falou sobre o telefonema de Jair Bolsonaro à família da vítima, em que o chefe de governo não prestou a devida solidariedade aos enlutados. Bolsonaro convidou dois irmãos para uma coletiva de imprensa em Brasília.
Segundo Leonardo, o entorno do chefe de governo não o convidou para a coletiva. Ele afirmou ainda que a família só quer paz e justiça.
"Não foi feito nenhum contato comigo nem com os demais familiares. Foi feito, sim, um contato com os meus tios, a esposa do meu tio. A princípio era para ser algo mais sigiloso toda essa conversa e ganhou uma proporção muito rápida. [...] Muitas pessoas ligadas ao presidente estão fazendo campanha através disso. Então, no fim das contas a gente só quer paz, que esse ódio todo acabe. A gente só quer justiça pelo meu pai," afirmou o jovem, em entrevista ao Estúdio i, da GloboNews.
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