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    Flávio Bolsonaro tenta explicar corrupção imobiliária: "moeda corrente é o real, não dinheiro vivo"

    A expressão "moeda corrente contada e achada certa", encontrada em escrituras de compra e venda de imóveis pela família Bolsonaro, se refere ao pagamento em dinheiro em espécie

    Senador Flávio Bolsonaro chega para cerimônia no Palácio do Planalto (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

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    247 - O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) quebrou o silêncio de sua família ao comentar pelo Twitter nesta quinta-feira (1) a revelação de que os parentes de Jair Bolsonaro (PL) compraram 51 imóveis em dinheiro vivo nas últimas três décadas.

    Nas escrituras dos imóveis, obtidas pelo UOL, encontra-se a expressão "moeda corrente" como forma de pagamento. Flávio Bolsonaro alega que o termo se refere ao pagamento em real - a moeda brasileira - e não em dinheiro em espécie. "O desespero da grande mídia com Bolsonaro é grande! 'Moeda corrente' no Brasil é o real, e não 'dinheiro vivo'. E se está na escritura de um imóvel é declarado, transparente, tudo legal", afirmou.

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    Segundo apuração do Estado de S. Paulo, no entanto, a expressão "moeda corrente do País contada e achada certa" - ou variações semelhantes - se refere sim ao pagamento em dinheiro vivo.

    Comprar imóveis utilizando dinheiro em espécie não é ilegal, mas levanta inúmeras suspeitas, já que a prática é comumente utilizada para esconder esquemas de lavagem de dinheiro.

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