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    "Forças Armadas devem se manter apartidárias", diz Bolsonaro sobre fala de comandante do Exército

    Jair Bolsonaro disse que a declaração do general Edson Pujol, de que "militares não querem fazer parte da política", vai "exatamente ao encontro" do que ele pensa

    (Foto: Agência Brasil)

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    247 - Jair Bolsonaro comentou no início da noite desta sexta-feira (13) a declaração do comandante do Exército, general Edson Pujol, de que a corporação "não é uma instituição de governo", nem tem partido. 

    Pelo Twitter, Bolsonaro disse que a manifestação do general Pujol vai ao encontro do que ele pensa. “A afirmação do General Edson Leal Pujol (escolhido por mim para Comandante do Exército), que ‘militares não querem fazer parte da política’, vem exatamente ao encontro do que penso sobre o papel das Forças Armadas no cenário nacional", disse Bolsonaro. 

    "São elas o maior sustentáculo e garantidores da Democracia e da Liberdade e destinam-se, como reza a Constituição, ‘à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de quaisquer destes, da lei e da ordem’", acrescentou. 

    Bolsonaro disse ainda que, por conta disso, as Forças Armadas devem se manter apartidárias, "baseadas na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República'". 

    As declarações tanto de Edson Pujol quanto de Jair Bolsonaro de afastamento dos militares da vida política, não parecem condizer com a realidade. Segundo dados do Tribunal de Contas da União, em julho o governo federal tinha 6.157 militares em funções civis. O número representa um aumento de 108,22% em relação a 2016. 

    O dado enquadra os militares, ativos e na reserva, que compõem os cargos civis do governo, comparando os últimos três governos, abrangendo os anos de 2016, 2017, 2018, 2019 e 2020. O Ministério da Saúde, por exemplo, emprega 1.249 militares. Um aumento de 94,55% em relação a 2016.

    Entre os ocupantes de cargos comissionados, o número de militares também cresceu. Atualmente 2.643 estão em postos do tipo. Outros 1.969 estão atuando no INSS em regime de contrato temporário.

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