Freixo: Bolsonaro tenta livrar Flávio ao dizer que mandou premiar matador
Para o deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ), ao dizer que foi ele quem "determinou" a homenagem da Flávio ao miliciano Adriano da Nóbrega, Jair Bolsonaro está chamando para si a responsabilidade a fim de "salvar a pele do filho"
247 - O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ), que presidiu a CPI das Milícias na Assembleia do Rio, em 2008, rebateu as declarações de Jair Bolsonaro sobre o ex-policial e miliciano Andriano da Nóbrega, morta em operação da polícia da Bahia.
"Quando Adriano da Nóbrega é expulso da Polícia Militar por envolvimento com o jogo do bicho, sua e mãe e esposa continuam trabalhando no gabinete de Flávio. Informações de investigação do Ministério Público mostraram que o dinheiro delas ia para o próprio Adriano. Ou seja, ele era tão 'herói' a ponto de receber do gabinete?", lembrou Freixo, em entrevista à coluna de Leonardo Sakamoto, do UOL.
Jair Bolsonaro afirmou, neste sábado (15), que Adriano da Nóbrega era "um herói da Polícia Militar", em 2005, quando foi homenageado pelo então deputado estadual e, hoje, senador, Flávio Bolsonaro, segundo Bolsonaro por determinação dele.
Para Freixo, ele está chamando para si a responsabilidade a fim de "salvar a pele do filho", investigado pelo Ministério Público do Rio sob a suspeita de ficar com parte dos salários dos funcionários - a chamada "rachadinha".
"Fabrício Queiroz, amigo de Adriano, trabalhava no gabinete de Flávio, mas era ligado a Jair. O presidente vai assumir as negociações de Queiroz também?", questiona Freixo.
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