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Gestão Lula apura suposta espionagem de autoridades por Bolsonaro através de 'Abin paralela'

"Queremos saber quem eles espionaram e se alguma autoridade foi alvo desse gabinete paralelo", disse um auxiliar de Lula

Lula e Bolsonaro (Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado | REUTERS/Adriano Machado)

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Sputnik - A administração de Lula começa a desenterrar esqueletos do governo Bolsonaro para trazer à tona investigações sobre sua interferência na Polícia Federal e serviço paralelo de espionagem.

Auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva já elaboraram uma espécie de "plano de voo" para escavar ações da gestão de Jair Bolsonaro.

De acordo com a revista Veja, a interferência do ex-mandatário na PF, principalmente no Rio de Janeiro, para blindar familiares e amigos e o possível tráfico de influência dos filhos no setor de armas e em ministérios como o MEC, estão na lista.

Ao mesmo tempo, a administração do petista apura atividades desenvolvidas por pessoas que, durante a gestão bolsonarista, montaram um serviço paralelo de "inteligência" para cumprir ordens pessoais do então presidente.

"Queremos saber quem eles espionaram e se alguma autoridade foi alvo desse gabinete paralelo", disse um auxiliar de Lula à mídia.

Em fevereiro de 2022, a Polícia Federal enviou relatório ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a estrutura do chamado "gabinete do ódio", que seria usado por uma milícia digital para atuar contra as instituições e opositores de Bolsonaro.

O relatório da PF apontava que a disseminação de desinformação ocorria por "múltiplos canais de desinformação" e que a relação do presidente com o grupo era forte, segundo a Carta Capital.

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