Golpista, Temer é contra impeachment de Bolsonaro e diz que "se cada um ficasse no quadrado constitucional, Brasil seria outro"
“A inexistência da paz gera uma instabilidade muito grande. Não quer isso significar que os vários setores da sociedade não possam contestar-se entre si. Mas é preciso cumprir o texto constitucional”, disse um dos principais articuladores do golpe contra Dilma Rousseff, Michel Temer
247 - Presidente do Brasil após articular um golpe de Estado contra o governo Dilma Rousseff (PT), do qual ele era vice, Michel Temer (MDB) disse que as instituições deveriam ficar no seu "quadrado constitucional".
“Nós não temos paz no nosso país. E a inexistência da paz gera uma instabilidade muito grande. Não quer isso significar que os vários setores da sociedade não possam contestar-se entre si. Mas é preciso cumprir o texto constitucional. Se cada um ficasse no seu quadrado constitucional, acho que o Brasil seria outro", afirmou Temer.
A declaração ocorreu durante debate com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e em meio a uma crise institucional causada após Jair Bolsonaro atacar o sistema eleitoral e membros do Judiciário e, em contrapartida, ter recebido uma dura reação dos magistrados, como Luiz Fux, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luis Roberto Barroso.
Recentemente, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, incluiu Bolsonaro no inquérito das fake news pelas denúncias de suposta fraude eleitoral em urnas eletrônicas durante as eleições.
Temer é contra impeachment de Bolsonaro
Durante o debate com FHC, Michel Temer disse que "a Constituição diz que os poderes são independentes, mas harmônicos entre si. Quando há desarmonia, o que há é inconstitucionalidade".
Segundo ele, os pedidos de impeachment realizados "também causam instabilidade, interna e internacional". Temer assumiu o poder em 2016 após um impeachment ilegal contra Dilma Rousseff.
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