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Governo Bolsonaro corta programa de acesso à água do Nordeste e Lula rebate: "maior programa de cisternas foi destruído"

Nos últimos meses, o governo tem executado apenas contratos antigos ou feito cisternas com verbas destinadas por emendas parlamentares

Divulgação MDS/Cáritas/Crateús (CE) Ricardo Stuckert

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247 - A agricultora Ivone Valéria da Silva, 45, precisa andar 4 km da sua casa até um pequeno barreiro na comunidade Itapeipu, em Jacobina, no sertão baiano, para buscar água. Sem uma cisterna em casa, ela e o marido, Julivaldo de Jesus, 38, fazem esse trajeto a cada dois dias. As informações são do portal UOL.

"Temos um jegue e uma charrete para isso. Uso essa água para beber, cozinhar e tomar banho", conta ela, mostrando a água com aspecto sujo que armazena em um galão com capacidade para apenas 200 litros.

Ao longo dos quatro últimos anos, o governo federal reduziu e em 2022 praticamente parou as construções de cisternas, tecnologia fundamental para garantir o acesso à água a famílias que convivem com a seca.

As cisternas para uso humano são grandes caixas de água com capacidade para armazenar 16 mil litros de água da chuva ou aquela colocada por carros-pipa (em épocas de seca). No caso, para armazenar água da chuva, são instaladas calhas ao longo do telhado que despejam o líquido diretamente na cisterna.

Nos últimos meses, o governo tem executado apenas contratos antigos ou feito cisternas com verbas destinadas por emendas parlamentares.

Em junho, o programa entregou apenas 18 equipamentos, o recorde negativo desde que ele foi lançado, no final de 2003.

O ex-presidente Lula compartilhou a reportagem em suas redes e lamentou o fato:

"Os governos Lula e Dilma foram responsáveis por 86% da transposição do Rio São Francisco, que Bolsonaro mente para se apropriar. A verdade é que na gestão dele o maior programa de cisternas foi destruído, deixando o povo sem acesso à água", disse.


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