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    Governo Bolsonaro decide bancar Ricardo Salles no Meio Ambiente

    Alvo de operação da PF por graves suspeitas de corrupção e prevaricação com facilitação ao contrabando de madeiras, o ministro Ricardo Salles deve permanecer no Meio Ambiente, segundo site bolsonarista endossado pelo deputado Eduardo Bolsonaro

    Ricardo Salles e Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Corrêa/PR)

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    247 - Após a operação da Polícia Federal nesta quarta-feira (19) contra Ricardo Salles, Jair Bolsonaro não pretende demitir o ministro do Meio Ambiente. A informação foi publicada pelo site bolsonarista Conexão Política e compartilhada no Twitter pelo deputado Eduardo Bolsonaro, que classificou Salles como "o melhor ministro do Meio Ambiente da história do Brasil". 

    Um relatório de inteligência financeira indicou ‘movimentação extremamente atípica’ envolvendo o escritório de advocacia que tem Ricardo Salles como sócio. O documento é mencionado na decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao autorizar a Operação Akuanduba, investigação da Polícia Federal (PF) sobre o envolvimento de Salles em casos de corrupção, prevaricação e grave esquema de facilitação ao contrabando de produtos florestais. 

    As transações atípicas vão de 2012 até junho do ano passado e somam R$ 14,1 milhões. Diante disso, Alexandre de Moraes determinou a quebra dos sigilos bancários e fiscais do ministro do governo Jair Bolsonaro. Outros 22 alvos da investigação, entre eles o atual presidente do Ibama, Eduardo Bim, também tiveram seus sigilos quebrados. Bim, inclusive, foi afastado do cargo. 


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